29/10/2020 10h01

Espírito Santo registrou uma das menores quedas nas atividades turísticas durante a pandemia

O Espírito Santo registrou a quarta menor queda das atividades turísticas, no segundo trimestre de 2020, entre os 12 estados pesquisados no País. Os dados são do Boletim da Economia do Turismo Capixaba, divulgados na semana passada pela Secretaria de Turismo (Setur) e o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

“Este é um dado muito importante para nós. Reflete o trabalho rápido do Governo do Estado, no enfrentamento à pandemia, e da Setur, que manteve o diálogo diário com os empresários e municípios, informando e orientando sobre as medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal. Junto ao Governo do Estado buscamos linhas de crédito específicas para o setor. Além disto o Espírito Santo, assim que lançados os protocolos sanitários criados por especialistas e aprovados pela Anvisa, para o setor, orientou e incentivou o trade local a aderir. Hoje temos 462 estabelecimentos do setor com o selo Turismo Responsável ”, comenta o secretário de Estado de Turismo, Dorval Uliana.

Paralelo às pesquisas que integram o Boletim da economia do Turismo, o Observatório do Turismo capixaba realizou, este ano, duas edições da pesquisa de avaliação dos impactos econômicos no setor. Na primeira edição, o trabalho apontou a necessidade de linhas de crédito específicas para o setor, reforçando o que a Setur, junto ao Governo, já vinha articulando.

De acordo com a segunda edição da pesquisa, realizada pelo Observatório, 42,4% dos entrevistados buscaram linhas de crédito nos bancos do Estado. “Uma das ações de destaque durante a crise foi a liberação, em junho deste na, pelo governador Renato Casagrande do uso do Fundo de Aval como mecanismo garantidor à contratação de operações de crédito junto ao Bandes, atendendo às necessidades apontadas pelo setor na primeira pesquisa que realizamos, durante a crise provocada pela pandemia", comenta Uliana.

Nesta mesma pesquisa, os dados mostram que, no segundo trimestre do ano, 81,8% das pessoas físicas, a maioria guias de turismo, tiveram a atividade interrompida em 100%. Já entre as empresas, 50% interromperam a atividade completamente, 30% reduziram até 75% das atividades e 15,5% reduziram até 50%.

Os empresários do setor também fizeram sua parte, auxiliando para manter o emprego e mitigar a crise. Em 52% das empresas pesquisadas, não ocorreram demissões. Alternativamente, os empreendedores propuseram redução na jornada de trabalho (49,1%) e suspensão de contratos (45,3%), dentre outras medidas.

Retomada

O setor começa a mostrar sinais de retomada das atividades. Na aviação, por exemplo, há a estimativa de recuperação de 60% do volume de passageiros em novembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em junho, foram retomados três voos semanais (ida e volta) Brasília-Vitória, e, em dezembro, há a previsão de um voo diário (ida e volta) Vitória-Recife. A partir de novembro, o Aeroporto de Vitória volta a operar voos para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A novidade amplia a malha aérea local, possibilitando o acesso a oito aeroportos do País e colaborando nas ações de retomada do fluxo turístico em nosso Estado.

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