O Espírito Santo registrou a segunda menor redução das atividades de turismo, se comparado aos demais estados brasileiros no primeiro trimestre de 2021. Os dados são parte das informações contidas no Boletim da Economia do Turismo, divulgado nesta terça-feira (22), pela Secretaria de Turismo (Setur) e o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Os dados refletem o período deste ano em que houve a necessidade da adoção de medidas mais restritivas, devido ao avanço na transmissão da Covid-19, causando nos setores de transporte, alojamento e alimentação os índices de maior queda, ocasionando a diminuição da receita no setor turístico.
Para a secretária de Estado de Turismo, Lenise Loureiro, os dados traduzem o momento em que todos vivemos. “Os impactos da pandemia para o setor estão traduzidos nestes dados. Porém, é importante ressaltar o empenho do Governo do Estado em buscar maneiras de colaborar, mantendo o diálogo com o setor produtivo, disponibilizando linhas de crédito por meio do Bandes e Banestes, além de programas que contribuem neste momento de dificuldades para todos”, pontua.
A secretária ressalta ainda o empenho do Governo junto às Administrações Municipais na adoção dos protocolos sanitários. “Evoluímos muito na conscientização do setor no que se refere aos cuidados de prevenção, o que torna o destino Espírito Santo mais seguro. No Estado, hoje são mais de 660 estabelecimentos que aderiram ao selo Turismo Responsável e, além disto, com o avanço da vacinação, a expectativa é de que os novos boletins ao longo deste ano nos trarão dados mais positivos”, enfatiza.
Na visão do diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Daniel Cerqueira, o cenário futuro tende a apresentar números mais favoráveis ao setor. “Há uma onda econômica positiva em diversos setores do Estado que permite antever essa recuperação. A pandemia ainda está aí, mas graças ao trabalho comprometido de diversos setores da sociedade e às ações do Plano de Convivência Consciente do Governo do Estado podemos antever um momento de recuperação também para o turismo capixaba”, destacou.
O diretor de Integração e Projetos Especiais do IJSN, Pablo Lira, mencionou ainda a importância dos avanços na vacinação para a retomada da economia. “O Espírito Santo é o terceiro Estado que mais aplica a primeira dose no País e está entre os oito primeiros na aplicação da segunda. Quanto mais avançarmos nessa missão, tão logo teremos como apresentar resultados ainda mais positivos nas atividades econômicas, em especial, no turismo”, explicou.
Dados
No Espírito Santo, 7,5% do total de ocupados estão nas Atividades Características do Turismo (ACTs), próximo da média nacional. Apesar da queda de 23,9%, comparado ao mesmo período de 2020, no País, o Espírito Santo ganhou duas posições comparado aos trimestres anteriores.
A maioria dos ocupados está no setor de alimentação (83.369), transporte (40.442), seguidos de alojamentos (3.823), atividades culturais (4.647) e outras (4.332). O rendimento médio do setor é de R$ 1.876,31, sendo que o setor de alojamento tem o maior rendimento (R$ 3.727,41) seguido pelo transporte (R$ 2.676,20).
Acompanhando os números do Brasil, o quantitativo de emprego informal no Espírito Santo reduziu 447 postos de trabalho no período analisado. Vitória, Serra e Vila Velha foram as cidades que mais criaram oportunidades, mas também demitiram. Guarapari, Vitória e Cariacica foram as cidades com maior redução nos postos de trabalho, 193, 184 e 125, respectivamente. Já Cachoeiro de Itapemirim e Linhares registraram aumento no número de oportunidades.
Analisando os dados por região turística, as regiões Vales e do Café (88), Verde e das Águas (66), Montanhas Capixabas (51) e Imigrantes (46) foram as regiões com maior aumento de oportunidades de trabalho, sendo a região Metropolitana a de maior queda.
Acesse e conheça mais detalhes do boletim: https://observatoriodoturismo.es.gov.br/ecomomia-do-turismo
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